quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Um Ano Novo mais Auei para todos.


Passam os anos, ficamos nesta esquina chamada vida
As pegadas ainda frescas
E, um longo(ou nem tanto)caminho a ser percorrido

Sigamos..

sábado, 12 de dezembro de 2009

Valores que tem tudo a ver - Parte 2

Dando continuidade a sessão "Valores que tem tudo a ver", vamos destacar pontos importantes que figuram o pensamento e a prática AUÊI no nosso cotidiano, principalmente no que se refere às relações sociais que estabelecemos a partir de afinidades entre AUÊIS e suas buscas individuais/coletivas e que sempre causam consequências incriveis e impactos surpreendentes dentro dos mais variados espaços e suas formas de expressão (O Leitecomperismo, o Aveiísmo, o Academicismo, entre outros).

1º - Ser AUÊI é se abrir para as mais variadas culturas e, a partir daí, desenvolver novos pensamentos, novas práticas, novos comportamentos e possibilitar uma maior diversificação do ser humano.2º - Ser AUÊI é não ter o sexo centrado.

3º - Ser AUÊI é...pula pro 4º...

4º - Ser AUÊI é viver em estado de luz e de graça.
5º - Ser AUÊI é ser diferente.
6º - Ser AUÊI é topar tudo.
7º - Ser AUÊI é viver fora da "ordem" social vigente e usar um par de chinelas de cor diferente.
8º - Ser AUÊI é reunir legiões de pessoas perdidas em valores que não te nada a ver e, dessa forma, guiar essas pessoas nos mais diversos caminhos da vida (Obs: a Sam não é AUÊI...KKK)
9º - Ser AUÊI é ter "a faca e a coragem"...
10º - Ser AUÊI é, acima de tudo, amar!

domingo, 6 de dezembro de 2009

De uma busca real e conseqüente para os resultados fantásticos manifestados em sonhos e alegrias de ser humano. (Para quando o Magão sair de casa).


Foi embora como se não fosse mais voltar. Mas era preciso acreditar que os dias de alegria estavam apenas começando, a partir do momento que se iniciou essa busca. E saiu como se não fosse voltar. Mas era sabido por todos em sua casa que nada o faria pensar nos dias que se passou, que nada o faria pensar da maneira previsível dos demais membros da família, figurados na pretensa sabedoria do lar. Foi embora e não sentiu saudade. E nas longas estradas ele pensava em como ele poderia seguir por tantos campos, por tantas pastagens sem se sentir só, porque era na solidão que ele podia se ver e se ouvir, passando, pouco a pouco, a se conhecer mais. E foi sem sentir fome. Não pensava mais no anoitecer marcado pelo cheiro leve do feijão que corria pela casa nem pelo cheiro forte do café que distraía seus parentes em suas tarefas diárias. Pensava somente nos lugares por onde ele ia passar, ainda que fosse pela segunda vez, mas era buscando novos rumos que ele se aproximava mais de seu propósito. E foi no rumo dos sóis e das luzes. Foi como quem vai para a guerra, como quem espera o melhor de si e se aplica no sentido de buscar seu bem-estar. Foi em busca de dias melhores, onde ele pudesse sarar suas feridas com os mais lindos carinhos das mais lindas pessoas. E foi inquieto, atravessando a poeira seca e pestilenta que batiza o viajante que ele se viu em paz, vivo e pensante, pensando em como esse tempo todo ele aparentemente só tem ido, ido e ido para tantos lados, entrado em tantas vidas vazias, laçando sonhos e desatando laços desnecessários para si próprio. Mas foi de tanto ir que um dia ele parou, e foi nesse momento que ele pensou em tudo o que ele passou até ali, em como ele caminhou sob estrelas alucinantes das noites sertanejas e não houve ninguém que o olhasse nos olhos e o acolhesse em sua varanda. Foi pensando em tudo isso que ele decidiu crescer para maior ser, e cresceu tanto que virou um deus, teve filhos, criou, ensinou, construiu, semeou e colheu todos os frutos de sua existência, fazendo-se senhor de seus domínios. E foi somente aí que ele descobriu o que ele tanto procurava.

Pensamento AUÊI (2)


(Walter Franco, falando sobre sua condição de "AUÊI" para a revista Veja em setembro de 1975)

A prostituição acadêmica.


Essa velha conhecida, porém negada pelos alunos que não querem enxergar que ela existe. Prostituição acadêmica é quando o graduando “vende a alma” a um professor (quase literalmente) para conseguir um futuro beneficio como uma bolsa na graduação/mestrado/doutorado e por ai vai. A questão não é o aluno conseguir ou não essa bolsa, mas a forma como ele a consegue, pois muitos alunos conseguem com esforço, existem exemplos assim na UECE, mas estou falando aqui da forma como os professores tratam os alunos, como de praticamente obriga-los a ficarem na biblioteca o dia inteiro por conta de sua pesquisa, como se eles fossem se formar amanha. Ou pior ainda, os alunos que sabem dessa realidade, mas que se submetem mesmo assim a esse excesso, pois como já foi dito, podem conseguir os privilégios que só os professores podem dar, esses alunos deixam de sair com os seus amigos, complicam-se em outros cursos que fazem como cursos de língua estrangeira, não têm mais vida, pois passam o dia inteiro fora de casa pesquisando para sua pesquisa como se o mundo fosse acabar ontem. E pior ainda (!!!!) babam os professores até não dar mais, pois como disse em outro texto, eles sabem dos podres de alguns professores, mas mesmo assim os defendem, ficam com raiva quando falam deles e acatam suas “ordens” como se estivessem obedecendo pai e mãe, pois uma coisa é você ter amizade com determinado professor, como existe na UECE, outra coisa é você babar o professor e dizer que isso é amizade. Outro agravante da prostituição acadêmica é que outros alunos, por exemplo, em um grupo de pesquisa, se esforçam muito mais do que um ou outro aluno do grupo e na hora que rola a bolsa ela vai para o mais babão do professor/professora orientador. Esse mundo (academicista) cão que cria mais e mais competições, não pelo maior esforço, mas sim pela maior “puxação de saco” e para alimentar ainda mais essa vaidade acadêmica dos professores.
Mais esse podre do mundo acadêmico, quando penso que já chegaram ao cúmulo eu encontra cada vez mais deles!