sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Grande Mestre Auei


Este é um dia de tristeza, saudade e resignação. Hoje perdemos o grande mestre Luís Gomes. Já estou na segunda dose de cachaça tirando o gosto do suco de cajá, essa terceira dose de agora vai para você professor!

Parece até que estamos sonhando e que em breve vamos acordar, percebendo que tudo não passou de um pesadelo. Infelizmente não, tudo foi verdade e hoje perdemos um professor que marcou várias gerações de estudades do curso de História da UECE. Um professor que não nos marcou por aulas perfeitas em conteúdo e metodologia, por méritos acadêmicos e nem por ser carrasco. Ele nos marcou com o seu jeito AUEI de ser, com suas roupas desbotadas, roídas e amarrotadas, com chinelas diferentes em cada pé, com o seu saquinho preto em que guardava os seus textos e com o seu comportamento simples e desleixado.

O movimento Auei foi muito influenciado por esta figura lendária e misteriosa. Todos nós Aueis vestimos luto nesse dia. Essa é a minha pequena homenagem ao mestre Auei Luís Gomes. Lembro- me quando tirei essa foto dele com o meu celular, nunca pensei que fosse a última que eu tiraria do grande mestre.

Eu sei que onde estiver você vai tá aueizando e distribuindo notas 8 a torto e a direita, professor! Descanse em paz!

AUEI!

Luiz Gomes


Texto feito por Lucas Guerra (4º semestre)

Luiz Gomes. Poucos professores vão ser tão marcantes na nossa caminhada de Universidade,lógico que não posso dizer que ele era um grande professor e que tinha grande conhecimento,mas uma coisa posso afirmar ele foi um professor que dificilmente nos esqueceremos.
Primeiro pra quebrar com a falsa idéia da “nobreza” acadêmica,ele era uma pessoa humilde,recolhida,simples e com certeza abandonada,mas ninguém pode tirar dele o titulo de professor universitário.
Luiz Gomes não tentava enganar ninguém com doutorados ou com falsa pose de acadêmico,ele era do jeito dele e isso fez com que todos nós tivéssemos simpatia pela figura dele.
Me lembro dele antes de ontem , ele tava lá sentado na frente e levantou pra dar a cadeira a uma senhora quando fui descer falei com ele e ele tava sorridente e isso me causou até surpresa.
Dava pra ver no aspecto dele o sofrimento e o abandono,não sabemos o porque ele era daquele jeito,lógico que ele não nasceu triste e abatido,mas acredito que poucos fizeram algo para ajudá-lo.
Vai com Deus Luiz Gomes,o professor mais auei da história e com certeza uma figura que vai marcar nossas caminhadas.

É oito
hehehe

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Artigo Auei - Uma análise histórica da formação do Auei-ismo.

O Movimento Auei: A Revolução na Práxis Acadêmica.

Por: Bruno Rodrigues Costa.

Introdução.

De uns tempos para cá, pode-se perceber uma certa inquietação dentro do curso de história da UECE por diversos motivos. Professores reclamando da falta de compromisso de alguns estudantes, pessoas ligadas ao Movimento Estudantil revoltadas pela crescente descrença da base na luta política, salas esvaziadas, barulho pelos corredores, detalhes que compõem um panorama maior que nos dá a impressão de um curso altamente decadente e sem perspectiva de algo melhor. Sendo que, por trás disso tudo, existe todo um movimento de produção cultural no espaço da universidade que rompe com o tradicionalismo academicista até então reinante e promove uma inovação dentro da práxis estudantil importantíssima para a sua sociabilidade e até, se pensarmos com ousadia, para o próprio funcionamento do curso! É o que chamamos de Movimento Auei.

Parte I: Das origens do Movimento.

O termo “Auei” foi apropriado pelos seus utilizadores de um personagem bastante popular entre os jovens do nosso país que assistiam seus quadros na internet. O protagonista do seriado humorístico muito famoso pelos seus passos de dança, seu cabelo louco e por suas diversas frases de efeitos cheias de duplo sentido. Ele, ao fazer suas peripécias caóticas, sempre gritava: “Away!”. Era um personagem incompreendido por suas atitudes diferentes e sua aparência de mendigo, mas isso não o impedia de atuar brilhantemente. Seus gritos, na verdade, representavam um desapego aos valores contraditórios da civilização contemporânea individualista e hedionda, que, nos ouvidos da juventude, causavam frenesi. Diversos vídeos desse personagem irão circular entre os alunos do curso de história da UECE, principalmente a partir da turma de 2008.1, e terão bastante influência na formação de um espírito de contestação e de uma nova sociabilidade universitária.
O termo “Auei” é, na verdade, uma adaptação do mote do já citado personagem que advém da palavra inglesa “away”, ou seja, é um estrangeirismo. “Away”, no sentido denotativo, significa “Longe”, “Distante”, “Afastado”, e é a sua utilização por parte dos estudantes do curso de história que irá representar uma nova forma de pensar, agir e enxergar a UECE e o mundo. Essa ideologia vai nascer a partir de, além da influência direta das mensagens passadas pelo personagem caótico, uma necessidade de reinterpretação dos valores da sociedade, como, para exemplificar no âmbito da UECE, as práticas academicistas e a hipocrisia reinante na vida universitária, o que acaba por fazer com que os jovens percebam que a forma de sociabilidade do mundo em que vivem é destrutiva e precisa mudar. Essa nova percepção causa na juventude a necessidade de se sentirem longes de toda a podridão moral que caracteriza essa coletividade perversa. Dessa necessidade de estar longe, distante, afastado desses valores, vai nascer o termo “Auei”.
Na UECE, o paradigma do Auei-ismo surgirá, de forma embrionária, a partir da turma de 2008.1, mas, somente vai se consolidar no segundo semestre da mesma por diversos motivos. O Auei-ismo nasce no sentido de romper com o comportamento academicista tradicionalista que estava em vigor na universidade instaurando um novo entendimento das relações acadêmicas, sociais e políticas no curso, e vai fazer isso de maneiras diferentes com o passar do tempo. Por isso, ao historicizar este movimento, podemos perceber seus momentos distintos e suas especificidades. Desde a sua geração fundadora, com Germano “Magão” e “Rôlald” Rodrigues, até o chamado “Auei-ísmo em migalhas”, sem contar nas diversas polêmicas levantadas por “Auei-ólogos”.

Parte II: Do regime academicista e seus críticos.

Desde as turmas de 2007 na UECE, a tendência academicista era muito forte. Os professores pregavam que os estudantes deveriam se voltar para a sala de aula do mesmo jeito que os padres se voltam à cruz, e os alunos, condicionados desde o primeiro semestre à um esquema pedagógico deturpado, se viam na necessidade de se integrar neste academicismo fajuto para serem bem-vistos pelos professores. Alguns, já nesse período, agiam de forma bem contrária à essa tendência. Estes, não se integravam nesse esquema por perceber a situação como problemática, ou por puro desinteresse mesmo. É importante, também, refletir sobre o projeto de academia que os professores estavam tentando construir com essa forma de conduzir o curso, porque, na verdade, não se dava da maneira que eles próprios imaginavam. Mesmo com todo o discurso moralista e academicista pregado, na prática a atitude dos professores era bem diferente, pois muitos dos que mais acusavam os estudantes de se comportarem de maneira descompromissada eram os que, de repente, tinham que viajar e passar semanas sem dar aula, ou algo parecido. A hipocrisia tem seus limites, e é isso que os estudantes perceberam.
Com a turma de 2008.1 e a imensa influência de “professores” como Luiz Gomes, até hoje considerado mestre por muitos, se formula, por Germano “Magão” e “Rôlald” Rodrigues, considerados os “ pais” do Auei-ismo na UECE, o que se pode chamar de um espírito Auei, de rompimento com a tradição academicista e de promoção dos “valores que tem tudo a ver”. Vale ressaltar, neste momento, a polêmica que existe entre pesquisadores dessa temática sobre o Auei-ismo existir enquanto “espírito” ou enquanto paradigma, e se podemos falar em uma Escola do Auei ou em um Movimento Auei. Mas deixando essa discussão de lado e voltando para a análise histórica da formação do Auei-ismo, devemos ressaltar também que estes diversos pensamentos e práticas compilados em uma doutrina pelos dois estudantes terão bastante influência das idéias de seus colegas da turma, ainda no primeiro semestre, como George Herbert, profeta do Auei-ismo, e Daniel Reis, o “leite-com-pêra”. Estes serão importantes na formação da chamada Primeira Geração. A nova práxis universitária proposta vai exercer grande influência dentro do curso no que diz respeito ao comportamento e até na própria produção dos estudantes.

Continua em breve com:
PARTE III: Dos valores que tem tudo a ver.
PARTE IV: Do Auei Total ao Auei em Migalhas.

Pra que ter medo?


Por que os alunos têm que ter tanto medo dos professores?
Estava hoje pensando nisso, lembrando dos acontecimentos do semestre passado na UECE: brigas com o Damasceno (sério?) e aquele lance do Pádua (Argh!!), e fiquei pensando também na inação das pessoas que estavam presentes na sala (isso em relação ao Pádua), em como aquelas pessoas por falta de coragem, visível nas ações deles, como em não querer assinar a nota com medo de serem reprovados ou quando saiam da sala com medo daquilo sobrar pra eles. Além de um desrespeito a Camila que foi humilhada por um professor que se acha o “rei da sala”, eles ainda ficaram omissos a uma situação de excessos que mostrou ainda mais o desrespeito dos professores para com os alunos, pois o que os professores mais pedem é o nosso respeito, que muitas vezes não é dado, mas eu vejo que esse respeito é conseguido pelo medo e pelo terrorismo, os alunos estão acostumados desde o primeiro semestre a ouvirem o discurso dos professores, de que eles tinham que se adaptar a aquele academicismo hipócrita para serem bem vistos pelos próprios professores, pois muitos alunos vão conseguir bolsas na graduação, no mestrado e no doutorado babando professores, “vendendo sua alma a eles”. Mas o que eu quero salientar aqui é a hipocrisia desse academicismo barato, feroz e que nos ataca como um predador ataca sua presa, o respeito que os professores pedem não nos é dado, eles conseguem fugir das criticas por conta dos alunos que os “babam” ou dos alunos, já ditos acima, que tem MEDO de falar mal dos professores, ou então, pior ainda, os que criticam o professor, mas na hora certa de falar não falam. O anti-academicismo é algo que deve crescer na UECE, a proposta dos Auei’s é o rompimento com essa tradição academicista, que possamos bater de frente com os professores, por que se lutarmos contra essas atitudes dos professores eles vão recuar, os professores se acostumaram com poucas respostas dos alunos a suas atitudes contraditórias. O Auei-ismo compreende que o professor deve dar os instrumentos para o aluno aprender, e se ele quiser vai atrás de aprender, nós já saímos do ensino médio e não precisamos mais ser tutelados pelos professores. Algumas pessoas vão dizer que desenterrei sem necessidade mágoas do passado, mas eu vou continuar lembrando esses fatos para sempre, tanto pela postura dos professores quanto pela falta de ação dos alunos. O Auei-ismo na surdina e aos poucos vai tentando libertar os outros das amarras desse academicismo mais do que ultrapassado e busca criar uma nova relação dentro da universidade, uma relação baseada nos valores que tem tudo a ver.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A Embriaguez




"É preciso estar sempre embriagado. Eis aí tudo: é a única questão. Para não sentirdes o horrível fardo do Tempo que rompe os vossos ombros e vos inclina para o chão, é preciso embriagar-vos sem trégua.
Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira. Mas embriagai-vos.
E se, alguma vez, nos degraus de um palácio, sobre a grama verde de um precipício, na solidão morna do vosso quarto, vós acordardes, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que foge, a tudo que geme, a tudo que anda, a tudo que canta, a tudo que fala, perguntai que horas são; e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio, responder-vos-ão: 'É hora de embriagar-vos! Para não serdes os escravos martirizados do Tempo, embriagai-vos: embriagai-vos sem cessar! De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira'."

Charles Baudelaire

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Carta à um amigo AUEI.


Fortaleza, 11 de novembro de 2009.


Olá amigo, como vai? Eu continuo aqui, de boa, sem nenhuma novidade. Mas, ainda assim, eu tenho pensado muito sobre nossa ultima conversa. Só de pensar que tudo pode ser muito maior do que nós mesmos já me faz pensar que somos, mesmo assim, grandes e potentes e que, apesar disso, sempre há um lugar no alto para se olhar.
É meu amigo, nós somos homens e somos racionais até onde nos permitimos ser, porque há muitos muros que tapam nossa vista, muitas construções bizarras nessa cidade, que tira a beleza dos mais simples descampados entre uma casa e outra. Tudo nas nossas vidas tem mudado agressivamente! Ontem, de manhã, mataram um sujeito na rua do lado, eu ou o meu vizinho poderia não ter sentido a ausência desse homem se ele não fosse o padeiro. Mas acho que tudo está tão perdido e desacreditado que a maior falta que se sentiu, para muitos, foi do pão na mesa.
Não sei mais, estou pensando em ir embora, acho que eu não pertenço mais ao lugar de onde eu vim. Não acredito mais na honestidade nem na generosidade espontânea. Acho que a alegria da vida está longe das grandes cidades e das multidões ferozes que circulam nas ruas e que treinam o coração para ser frio e duro diante de alguém que passa fome ou tristeza. Eu tenho vivido muita coisa boa por aqui, tenho pessoas boas com quem eu posso contar, mas, ainda assim, tem certas coisas que me faltam e que eu sei que só posso buscar nas moradas mais humildes onde, ainda que seja numa pequena moldura simples, eu posso encontrar Deus.
É complicado, meu amigo, não sei desde quando eu comecei a pensar assim, e fico mais surpreendido ainda pela afinidade que tivemos na nossa linha de pensamento. O mais legal de tudo é que toda ordem que antes pra mim representava uma vida e suas veredas agora não significa absolutamente nada, chegando a ser, inclusive, inútil e incoerente. É dispensável toda a formação que eu tive até hoje, aquela coisa toda que tanto nos doutrinaram, nos responsabilizando e nos intimando a sermos o futuro de uma nação afundada no desrespeito e na maldade cotidiana. Não sei se estou certo dos novos rumos que estou tomando, mas é vendo que o ser humano é carne e, como toda carne do mundo, um dia apodrece e some sem deixar saudade que eu penso que devo me desapegar a esse jogo perigoso dos homens, onde só vence o ultimo que se mantém de pé.
Por isso estou decidido a ser diferente. Quero ser uma pessoa melhor que faz dos seus dias o motivo de alegria. Vou procurar o meu melhor para conseguir o melhor pra mim. Quero as melhores pessoas ao meu lado e quero ser reflexo da bondade e da amizade.
Tudo isso é estranho, sinto-me como se tivesse dormido em água e acordado em vinho. Sou um milagre no meio de tanta pedra e areia fina! E quero me apartar de todos os valores atrasados e equivocados que são diariamente plantados nas escolas, nas televisões e até mesmo entre quatro paredes, de forma criminosa, egoísta e irresponsável.
Meu caro amigo, hoje eu sou uma pessoa nova, e creio que você também seja, já que estamos sob o céu das mesmas idéias. Bem, só sinto dificuldade de identificar ao certo toda essa tomada de consciência que eu estou atravessando, mas creio que em algum lugar dessa cidade tem alguém que sabe muito bem o que é isso, pois eu sei que não estou só no mundo com essa revolução inquieta brotando da minha cabeça, pelo contrário, sei que deve haver grupos aos montes que buscam a liberdade, ainda que sejam por caminhos distantes e distantes por onde tem andado tanto...

Juramento AUEI!




Juramento




- Juro acreditar no AUEIísmo como a melhor forma para a libertação dos valores que não tem nada a ver.


- Juro fazer da loucura, do anti-academicismo e do não respeito as instituições estabelecidas uma consequência normal e caótico do Aueiísmo.


- Juro confiar na demência como resultado final dos valores que tem tudo a ver. E, acima de tudo, juro defender meus amigos AUEI's, pois sem eles não teriamos companheiros de bar, de aventuras e de conversas sem sentido.


- Juro utilizar-me, no exercício da profissão de vagabundo incorrigível, dos princípios anti-éticos e amorais sobre os quais se fundamentam o Movimento AUEI, valendo-me deles para assegurar que as pessoas leite com pêra consigam abrir a sua mente para um mundo sem caretisses.


- Juro, no exercício pleno das minhas funções AUEI's, combater os valores que não tem nada a ver e o leite com perismo, ajudando todas as pessoas com a sabedoria AUEI sem fazer distinção de classe social ou poder aquisitivo.


- Aueis de todo o mundo UNI-VOS!

- AUEI!

Falando da Vida


"...se a morte vier me encontrar, ela sabe que estou entre amigos, falando da vida e bebendo num bar..."
(Rodger Rogério)

AUEEEEEEEEEI!!!!


Foto: Camila Bandeira.

Mestres Auei - Parte 3.


Dando sequência a série "Mestres Auei", que traça o perfil dos AUEI's mais expressivos da UECE e de outros espaços, vou falar agora do mestre Germano, filho de Germando e habitante das terras longínquas do Quintino Cunha.
Germano, simplesmente conhecido por "Magão", chegou na UECE no dia 30 de junho de 2008 e logo fez morada nesse ambiente, sendo prontamente conhecido por "caseiro da UECE". Porém, ele ainda não tinha o espírito livre, caracteristicos dos AUEI's (muito embora já levasse uma vida boêmia desde os 15 anos). Com a passagem do 1º semestre para o 2º, a sua vida, sua ótica sobre o mundo e sua forma de análise sobre as pessoas sofreram profundas transformações, principalmente após seu primeiro contato com o mestre Luís Gomes (o velha-guarda AUEI), era, até então, um garotinho juvenil e não tinha maiores pretenções no curso senão ganhar uma bolsa de arqueologia, de onde pudesse tirar o dinheiro que pagasse suas canas e cervejas. Mas como o seu destino reservou muito mais, ele passou a desenvolver pensamentos revolucionários (mas "revolucionários" do bem) e que se identificou instantaneamente com os pensamentos AUEI's dos demais AUEI's que, até então, se encontravam presos aos modo "leite com pêra" de viver.
A partir daí, tudo mudou!
Magão passa a ter uma convivência mais direta com pessoas como Bruno, Preto e eu, convivência essa que garantiu a nota 9,0 na cadeira de Brasil II. Daí em diante Magão se dedicou intensamente aos objetivos AUEI's que visa simplesmente a busca pela liberdade humana e o desprendimento ao academicismo hipócrita e feroz. Com isso, Magão rompeu com "os valores que não tem nada a ver" (pincipalmente com a maldita musica erudita) e transgrediu todos os conceitos sociais de formação humana, tão propagados por essa sociedade equivocada e careta.
Hoje Magão é o maior responsável pelo desenvolvimento de idéias da linha AUEI (movimento expressivo sob todos os aspectos e muito atuante principalmente na UECE, que pode-se confundir com a geração Beat, de Kerouac), é ele o responsável pela boa maculação das cabeças ocas do ambiente universitário, é ele quem planta nessas cabeças os ensinamentos perpétuo do sábio AUEI Luis Gomes, fazendo brotar os frutos que nutrem a razão sonhadora AUEI.
Pelas melhoras que estão acontecendo lentamente na UECE, muito devemos agradecer ao Magão!

***

Somente pelo aueiísmo é que atingiremos a alegria de sermos humanos...e eu estou embriagado!!!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Mestres Auei - Parte 2


Segunda parte da nova série "Mestre Auei", agora com o primeiro a disseminar o Aueismo como movimento: Ronald (mais conhecido como Rolald).

A História dos Auei’s (Rolald, George, Luiz Gomes, entre outros...) tem como âmago a UECE, apesar do ambiente ferozmente acadêmico, hipócrita e cheio de gente "babona" dos professores, Rolald soube modificá-lo à sua maneira, foi ele quem me tirou da sala a primeira vez e para lá quase nunca mais voltamos. Utilizando-se de uma frase sua: "O bom senso AUEI, que rege apenas uma regra, a que nos diz para sermos o nosso agrado, onde nos fazemos felizes por sermos e por agirmos da maneira que melhor nos convém" sigo dizendo que ele foi contra as convenções que todos foram quase que como zumbis seguir, do assistir aula sempre, fazer trabalhos perfeitos, provas impecáveis. Ao invés disso, Rolald provou a todos que não são essas convenções do mundo acadêmico que constroem o saber, mas sim a vivência fora de sala, a conversa com os amigos, a grana faltando, aquelas festas na Uece, enfim o ambiente não acadêmico que existe dentro do próprio ambiente acadêmico, mas que o ataca como um vírus, e nem por isso deixamos de ser estudiosos e lidos, nós Auei's zombamos dos professores caretas e sua "imagem solene", preferimos seguir na contramão desses professores, e uma das principais contribuições de Rolald foi esse desgarramento, profundo, mas não completo, do mundo acadêmico . Um cara que conseguiu uma ruma de seguidores do agora S3 do curso de história, seguidores esses que foram fortemente influenciados por suas idéias e delírios, um cara que manja de muita musica Auei e não tem frescura para cantar uma musica realmente boa por mais que os outros não achem. Um cara que leva realmente a sério o espírito Auei e que o pratica o tempo todo contaminando os outros com a sua alegria, simplicidade e loucura. Rolald e suas frases, "é porque tem hora que a gente tá legal e tem hora que a gente não tá legal". Enfim, um cara que percebe que não estamos nesse plano terreno só de passagem e vive a vida tal qual ela deve ser vivida, com muito fervor e com uma grande dose de Aueismo (fortíssima dose), uma vida com menos preocupações e fazendo pequenas coisas, essas pequenas coisas que nos faz realmente felizes.
Para Rolald a vida é coisa artística!
AUEI!!