quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Um Ano Novo mais Auei para todos.


Passam os anos, ficamos nesta esquina chamada vida
As pegadas ainda frescas
E, um longo(ou nem tanto)caminho a ser percorrido

Sigamos..

sábado, 12 de dezembro de 2009

Valores que tem tudo a ver - Parte 2

Dando continuidade a sessão "Valores que tem tudo a ver", vamos destacar pontos importantes que figuram o pensamento e a prática AUÊI no nosso cotidiano, principalmente no que se refere às relações sociais que estabelecemos a partir de afinidades entre AUÊIS e suas buscas individuais/coletivas e que sempre causam consequências incriveis e impactos surpreendentes dentro dos mais variados espaços e suas formas de expressão (O Leitecomperismo, o Aveiísmo, o Academicismo, entre outros).

1º - Ser AUÊI é se abrir para as mais variadas culturas e, a partir daí, desenvolver novos pensamentos, novas práticas, novos comportamentos e possibilitar uma maior diversificação do ser humano.2º - Ser AUÊI é não ter o sexo centrado.

3º - Ser AUÊI é...pula pro 4º...

4º - Ser AUÊI é viver em estado de luz e de graça.
5º - Ser AUÊI é ser diferente.
6º - Ser AUÊI é topar tudo.
7º - Ser AUÊI é viver fora da "ordem" social vigente e usar um par de chinelas de cor diferente.
8º - Ser AUÊI é reunir legiões de pessoas perdidas em valores que não te nada a ver e, dessa forma, guiar essas pessoas nos mais diversos caminhos da vida (Obs: a Sam não é AUÊI...KKK)
9º - Ser AUÊI é ter "a faca e a coragem"...
10º - Ser AUÊI é, acima de tudo, amar!

domingo, 6 de dezembro de 2009

De uma busca real e conseqüente para os resultados fantásticos manifestados em sonhos e alegrias de ser humano. (Para quando o Magão sair de casa).


Foi embora como se não fosse mais voltar. Mas era preciso acreditar que os dias de alegria estavam apenas começando, a partir do momento que se iniciou essa busca. E saiu como se não fosse voltar. Mas era sabido por todos em sua casa que nada o faria pensar nos dias que se passou, que nada o faria pensar da maneira previsível dos demais membros da família, figurados na pretensa sabedoria do lar. Foi embora e não sentiu saudade. E nas longas estradas ele pensava em como ele poderia seguir por tantos campos, por tantas pastagens sem se sentir só, porque era na solidão que ele podia se ver e se ouvir, passando, pouco a pouco, a se conhecer mais. E foi sem sentir fome. Não pensava mais no anoitecer marcado pelo cheiro leve do feijão que corria pela casa nem pelo cheiro forte do café que distraía seus parentes em suas tarefas diárias. Pensava somente nos lugares por onde ele ia passar, ainda que fosse pela segunda vez, mas era buscando novos rumos que ele se aproximava mais de seu propósito. E foi no rumo dos sóis e das luzes. Foi como quem vai para a guerra, como quem espera o melhor de si e se aplica no sentido de buscar seu bem-estar. Foi em busca de dias melhores, onde ele pudesse sarar suas feridas com os mais lindos carinhos das mais lindas pessoas. E foi inquieto, atravessando a poeira seca e pestilenta que batiza o viajante que ele se viu em paz, vivo e pensante, pensando em como esse tempo todo ele aparentemente só tem ido, ido e ido para tantos lados, entrado em tantas vidas vazias, laçando sonhos e desatando laços desnecessários para si próprio. Mas foi de tanto ir que um dia ele parou, e foi nesse momento que ele pensou em tudo o que ele passou até ali, em como ele caminhou sob estrelas alucinantes das noites sertanejas e não houve ninguém que o olhasse nos olhos e o acolhesse em sua varanda. Foi pensando em tudo isso que ele decidiu crescer para maior ser, e cresceu tanto que virou um deus, teve filhos, criou, ensinou, construiu, semeou e colheu todos os frutos de sua existência, fazendo-se senhor de seus domínios. E foi somente aí que ele descobriu o que ele tanto procurava.

Pensamento AUÊI (2)


(Walter Franco, falando sobre sua condição de "AUÊI" para a revista Veja em setembro de 1975)

A prostituição acadêmica.


Essa velha conhecida, porém negada pelos alunos que não querem enxergar que ela existe. Prostituição acadêmica é quando o graduando “vende a alma” a um professor (quase literalmente) para conseguir um futuro beneficio como uma bolsa na graduação/mestrado/doutorado e por ai vai. A questão não é o aluno conseguir ou não essa bolsa, mas a forma como ele a consegue, pois muitos alunos conseguem com esforço, existem exemplos assim na UECE, mas estou falando aqui da forma como os professores tratam os alunos, como de praticamente obriga-los a ficarem na biblioteca o dia inteiro por conta de sua pesquisa, como se eles fossem se formar amanha. Ou pior ainda, os alunos que sabem dessa realidade, mas que se submetem mesmo assim a esse excesso, pois como já foi dito, podem conseguir os privilégios que só os professores podem dar, esses alunos deixam de sair com os seus amigos, complicam-se em outros cursos que fazem como cursos de língua estrangeira, não têm mais vida, pois passam o dia inteiro fora de casa pesquisando para sua pesquisa como se o mundo fosse acabar ontem. E pior ainda (!!!!) babam os professores até não dar mais, pois como disse em outro texto, eles sabem dos podres de alguns professores, mas mesmo assim os defendem, ficam com raiva quando falam deles e acatam suas “ordens” como se estivessem obedecendo pai e mãe, pois uma coisa é você ter amizade com determinado professor, como existe na UECE, outra coisa é você babar o professor e dizer que isso é amizade. Outro agravante da prostituição acadêmica é que outros alunos, por exemplo, em um grupo de pesquisa, se esforçam muito mais do que um ou outro aluno do grupo e na hora que rola a bolsa ela vai para o mais babão do professor/professora orientador. Esse mundo (academicista) cão que cria mais e mais competições, não pelo maior esforço, mas sim pela maior “puxação de saco” e para alimentar ainda mais essa vaidade acadêmica dos professores.
Mais esse podre do mundo acadêmico, quando penso que já chegaram ao cúmulo eu encontra cada vez mais deles!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Grande Mestre Auei


Este é um dia de tristeza, saudade e resignação. Hoje perdemos o grande mestre Luís Gomes. Já estou na segunda dose de cachaça tirando o gosto do suco de cajá, essa terceira dose de agora vai para você professor!

Parece até que estamos sonhando e que em breve vamos acordar, percebendo que tudo não passou de um pesadelo. Infelizmente não, tudo foi verdade e hoje perdemos um professor que marcou várias gerações de estudades do curso de História da UECE. Um professor que não nos marcou por aulas perfeitas em conteúdo e metodologia, por méritos acadêmicos e nem por ser carrasco. Ele nos marcou com o seu jeito AUEI de ser, com suas roupas desbotadas, roídas e amarrotadas, com chinelas diferentes em cada pé, com o seu saquinho preto em que guardava os seus textos e com o seu comportamento simples e desleixado.

O movimento Auei foi muito influenciado por esta figura lendária e misteriosa. Todos nós Aueis vestimos luto nesse dia. Essa é a minha pequena homenagem ao mestre Auei Luís Gomes. Lembro- me quando tirei essa foto dele com o meu celular, nunca pensei que fosse a última que eu tiraria do grande mestre.

Eu sei que onde estiver você vai tá aueizando e distribuindo notas 8 a torto e a direita, professor! Descanse em paz!

AUEI!

Luiz Gomes


Texto feito por Lucas Guerra (4º semestre)

Luiz Gomes. Poucos professores vão ser tão marcantes na nossa caminhada de Universidade,lógico que não posso dizer que ele era um grande professor e que tinha grande conhecimento,mas uma coisa posso afirmar ele foi um professor que dificilmente nos esqueceremos.
Primeiro pra quebrar com a falsa idéia da “nobreza” acadêmica,ele era uma pessoa humilde,recolhida,simples e com certeza abandonada,mas ninguém pode tirar dele o titulo de professor universitário.
Luiz Gomes não tentava enganar ninguém com doutorados ou com falsa pose de acadêmico,ele era do jeito dele e isso fez com que todos nós tivéssemos simpatia pela figura dele.
Me lembro dele antes de ontem , ele tava lá sentado na frente e levantou pra dar a cadeira a uma senhora quando fui descer falei com ele e ele tava sorridente e isso me causou até surpresa.
Dava pra ver no aspecto dele o sofrimento e o abandono,não sabemos o porque ele era daquele jeito,lógico que ele não nasceu triste e abatido,mas acredito que poucos fizeram algo para ajudá-lo.
Vai com Deus Luiz Gomes,o professor mais auei da história e com certeza uma figura que vai marcar nossas caminhadas.

É oito
hehehe

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Artigo Auei - Uma análise histórica da formação do Auei-ismo.

O Movimento Auei: A Revolução na Práxis Acadêmica.

Por: Bruno Rodrigues Costa.

Introdução.

De uns tempos para cá, pode-se perceber uma certa inquietação dentro do curso de história da UECE por diversos motivos. Professores reclamando da falta de compromisso de alguns estudantes, pessoas ligadas ao Movimento Estudantil revoltadas pela crescente descrença da base na luta política, salas esvaziadas, barulho pelos corredores, detalhes que compõem um panorama maior que nos dá a impressão de um curso altamente decadente e sem perspectiva de algo melhor. Sendo que, por trás disso tudo, existe todo um movimento de produção cultural no espaço da universidade que rompe com o tradicionalismo academicista até então reinante e promove uma inovação dentro da práxis estudantil importantíssima para a sua sociabilidade e até, se pensarmos com ousadia, para o próprio funcionamento do curso! É o que chamamos de Movimento Auei.

Parte I: Das origens do Movimento.

O termo “Auei” foi apropriado pelos seus utilizadores de um personagem bastante popular entre os jovens do nosso país que assistiam seus quadros na internet. O protagonista do seriado humorístico muito famoso pelos seus passos de dança, seu cabelo louco e por suas diversas frases de efeitos cheias de duplo sentido. Ele, ao fazer suas peripécias caóticas, sempre gritava: “Away!”. Era um personagem incompreendido por suas atitudes diferentes e sua aparência de mendigo, mas isso não o impedia de atuar brilhantemente. Seus gritos, na verdade, representavam um desapego aos valores contraditórios da civilização contemporânea individualista e hedionda, que, nos ouvidos da juventude, causavam frenesi. Diversos vídeos desse personagem irão circular entre os alunos do curso de história da UECE, principalmente a partir da turma de 2008.1, e terão bastante influência na formação de um espírito de contestação e de uma nova sociabilidade universitária.
O termo “Auei” é, na verdade, uma adaptação do mote do já citado personagem que advém da palavra inglesa “away”, ou seja, é um estrangeirismo. “Away”, no sentido denotativo, significa “Longe”, “Distante”, “Afastado”, e é a sua utilização por parte dos estudantes do curso de história que irá representar uma nova forma de pensar, agir e enxergar a UECE e o mundo. Essa ideologia vai nascer a partir de, além da influência direta das mensagens passadas pelo personagem caótico, uma necessidade de reinterpretação dos valores da sociedade, como, para exemplificar no âmbito da UECE, as práticas academicistas e a hipocrisia reinante na vida universitária, o que acaba por fazer com que os jovens percebam que a forma de sociabilidade do mundo em que vivem é destrutiva e precisa mudar. Essa nova percepção causa na juventude a necessidade de se sentirem longes de toda a podridão moral que caracteriza essa coletividade perversa. Dessa necessidade de estar longe, distante, afastado desses valores, vai nascer o termo “Auei”.
Na UECE, o paradigma do Auei-ismo surgirá, de forma embrionária, a partir da turma de 2008.1, mas, somente vai se consolidar no segundo semestre da mesma por diversos motivos. O Auei-ismo nasce no sentido de romper com o comportamento academicista tradicionalista que estava em vigor na universidade instaurando um novo entendimento das relações acadêmicas, sociais e políticas no curso, e vai fazer isso de maneiras diferentes com o passar do tempo. Por isso, ao historicizar este movimento, podemos perceber seus momentos distintos e suas especificidades. Desde a sua geração fundadora, com Germano “Magão” e “Rôlald” Rodrigues, até o chamado “Auei-ísmo em migalhas”, sem contar nas diversas polêmicas levantadas por “Auei-ólogos”.

Parte II: Do regime academicista e seus críticos.

Desde as turmas de 2007 na UECE, a tendência academicista era muito forte. Os professores pregavam que os estudantes deveriam se voltar para a sala de aula do mesmo jeito que os padres se voltam à cruz, e os alunos, condicionados desde o primeiro semestre à um esquema pedagógico deturpado, se viam na necessidade de se integrar neste academicismo fajuto para serem bem-vistos pelos professores. Alguns, já nesse período, agiam de forma bem contrária à essa tendência. Estes, não se integravam nesse esquema por perceber a situação como problemática, ou por puro desinteresse mesmo. É importante, também, refletir sobre o projeto de academia que os professores estavam tentando construir com essa forma de conduzir o curso, porque, na verdade, não se dava da maneira que eles próprios imaginavam. Mesmo com todo o discurso moralista e academicista pregado, na prática a atitude dos professores era bem diferente, pois muitos dos que mais acusavam os estudantes de se comportarem de maneira descompromissada eram os que, de repente, tinham que viajar e passar semanas sem dar aula, ou algo parecido. A hipocrisia tem seus limites, e é isso que os estudantes perceberam.
Com a turma de 2008.1 e a imensa influência de “professores” como Luiz Gomes, até hoje considerado mestre por muitos, se formula, por Germano “Magão” e “Rôlald” Rodrigues, considerados os “ pais” do Auei-ismo na UECE, o que se pode chamar de um espírito Auei, de rompimento com a tradição academicista e de promoção dos “valores que tem tudo a ver”. Vale ressaltar, neste momento, a polêmica que existe entre pesquisadores dessa temática sobre o Auei-ismo existir enquanto “espírito” ou enquanto paradigma, e se podemos falar em uma Escola do Auei ou em um Movimento Auei. Mas deixando essa discussão de lado e voltando para a análise histórica da formação do Auei-ismo, devemos ressaltar também que estes diversos pensamentos e práticas compilados em uma doutrina pelos dois estudantes terão bastante influência das idéias de seus colegas da turma, ainda no primeiro semestre, como George Herbert, profeta do Auei-ismo, e Daniel Reis, o “leite-com-pêra”. Estes serão importantes na formação da chamada Primeira Geração. A nova práxis universitária proposta vai exercer grande influência dentro do curso no que diz respeito ao comportamento e até na própria produção dos estudantes.

Continua em breve com:
PARTE III: Dos valores que tem tudo a ver.
PARTE IV: Do Auei Total ao Auei em Migalhas.

Pra que ter medo?


Por que os alunos têm que ter tanto medo dos professores?
Estava hoje pensando nisso, lembrando dos acontecimentos do semestre passado na UECE: brigas com o Damasceno (sério?) e aquele lance do Pádua (Argh!!), e fiquei pensando também na inação das pessoas que estavam presentes na sala (isso em relação ao Pádua), em como aquelas pessoas por falta de coragem, visível nas ações deles, como em não querer assinar a nota com medo de serem reprovados ou quando saiam da sala com medo daquilo sobrar pra eles. Além de um desrespeito a Camila que foi humilhada por um professor que se acha o “rei da sala”, eles ainda ficaram omissos a uma situação de excessos que mostrou ainda mais o desrespeito dos professores para com os alunos, pois o que os professores mais pedem é o nosso respeito, que muitas vezes não é dado, mas eu vejo que esse respeito é conseguido pelo medo e pelo terrorismo, os alunos estão acostumados desde o primeiro semestre a ouvirem o discurso dos professores, de que eles tinham que se adaptar a aquele academicismo hipócrita para serem bem vistos pelos próprios professores, pois muitos alunos vão conseguir bolsas na graduação, no mestrado e no doutorado babando professores, “vendendo sua alma a eles”. Mas o que eu quero salientar aqui é a hipocrisia desse academicismo barato, feroz e que nos ataca como um predador ataca sua presa, o respeito que os professores pedem não nos é dado, eles conseguem fugir das criticas por conta dos alunos que os “babam” ou dos alunos, já ditos acima, que tem MEDO de falar mal dos professores, ou então, pior ainda, os que criticam o professor, mas na hora certa de falar não falam. O anti-academicismo é algo que deve crescer na UECE, a proposta dos Auei’s é o rompimento com essa tradição academicista, que possamos bater de frente com os professores, por que se lutarmos contra essas atitudes dos professores eles vão recuar, os professores se acostumaram com poucas respostas dos alunos a suas atitudes contraditórias. O Auei-ismo compreende que o professor deve dar os instrumentos para o aluno aprender, e se ele quiser vai atrás de aprender, nós já saímos do ensino médio e não precisamos mais ser tutelados pelos professores. Algumas pessoas vão dizer que desenterrei sem necessidade mágoas do passado, mas eu vou continuar lembrando esses fatos para sempre, tanto pela postura dos professores quanto pela falta de ação dos alunos. O Auei-ismo na surdina e aos poucos vai tentando libertar os outros das amarras desse academicismo mais do que ultrapassado e busca criar uma nova relação dentro da universidade, uma relação baseada nos valores que tem tudo a ver.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A Embriaguez




"É preciso estar sempre embriagado. Eis aí tudo: é a única questão. Para não sentirdes o horrível fardo do Tempo que rompe os vossos ombros e vos inclina para o chão, é preciso embriagar-vos sem trégua.
Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira. Mas embriagai-vos.
E se, alguma vez, nos degraus de um palácio, sobre a grama verde de um precipício, na solidão morna do vosso quarto, vós acordardes, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que foge, a tudo que geme, a tudo que anda, a tudo que canta, a tudo que fala, perguntai que horas são; e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio, responder-vos-ão: 'É hora de embriagar-vos! Para não serdes os escravos martirizados do Tempo, embriagai-vos: embriagai-vos sem cessar! De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira'."

Charles Baudelaire

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Carta à um amigo AUEI.


Fortaleza, 11 de novembro de 2009.


Olá amigo, como vai? Eu continuo aqui, de boa, sem nenhuma novidade. Mas, ainda assim, eu tenho pensado muito sobre nossa ultima conversa. Só de pensar que tudo pode ser muito maior do que nós mesmos já me faz pensar que somos, mesmo assim, grandes e potentes e que, apesar disso, sempre há um lugar no alto para se olhar.
É meu amigo, nós somos homens e somos racionais até onde nos permitimos ser, porque há muitos muros que tapam nossa vista, muitas construções bizarras nessa cidade, que tira a beleza dos mais simples descampados entre uma casa e outra. Tudo nas nossas vidas tem mudado agressivamente! Ontem, de manhã, mataram um sujeito na rua do lado, eu ou o meu vizinho poderia não ter sentido a ausência desse homem se ele não fosse o padeiro. Mas acho que tudo está tão perdido e desacreditado que a maior falta que se sentiu, para muitos, foi do pão na mesa.
Não sei mais, estou pensando em ir embora, acho que eu não pertenço mais ao lugar de onde eu vim. Não acredito mais na honestidade nem na generosidade espontânea. Acho que a alegria da vida está longe das grandes cidades e das multidões ferozes que circulam nas ruas e que treinam o coração para ser frio e duro diante de alguém que passa fome ou tristeza. Eu tenho vivido muita coisa boa por aqui, tenho pessoas boas com quem eu posso contar, mas, ainda assim, tem certas coisas que me faltam e que eu sei que só posso buscar nas moradas mais humildes onde, ainda que seja numa pequena moldura simples, eu posso encontrar Deus.
É complicado, meu amigo, não sei desde quando eu comecei a pensar assim, e fico mais surpreendido ainda pela afinidade que tivemos na nossa linha de pensamento. O mais legal de tudo é que toda ordem que antes pra mim representava uma vida e suas veredas agora não significa absolutamente nada, chegando a ser, inclusive, inútil e incoerente. É dispensável toda a formação que eu tive até hoje, aquela coisa toda que tanto nos doutrinaram, nos responsabilizando e nos intimando a sermos o futuro de uma nação afundada no desrespeito e na maldade cotidiana. Não sei se estou certo dos novos rumos que estou tomando, mas é vendo que o ser humano é carne e, como toda carne do mundo, um dia apodrece e some sem deixar saudade que eu penso que devo me desapegar a esse jogo perigoso dos homens, onde só vence o ultimo que se mantém de pé.
Por isso estou decidido a ser diferente. Quero ser uma pessoa melhor que faz dos seus dias o motivo de alegria. Vou procurar o meu melhor para conseguir o melhor pra mim. Quero as melhores pessoas ao meu lado e quero ser reflexo da bondade e da amizade.
Tudo isso é estranho, sinto-me como se tivesse dormido em água e acordado em vinho. Sou um milagre no meio de tanta pedra e areia fina! E quero me apartar de todos os valores atrasados e equivocados que são diariamente plantados nas escolas, nas televisões e até mesmo entre quatro paredes, de forma criminosa, egoísta e irresponsável.
Meu caro amigo, hoje eu sou uma pessoa nova, e creio que você também seja, já que estamos sob o céu das mesmas idéias. Bem, só sinto dificuldade de identificar ao certo toda essa tomada de consciência que eu estou atravessando, mas creio que em algum lugar dessa cidade tem alguém que sabe muito bem o que é isso, pois eu sei que não estou só no mundo com essa revolução inquieta brotando da minha cabeça, pelo contrário, sei que deve haver grupos aos montes que buscam a liberdade, ainda que sejam por caminhos distantes e distantes por onde tem andado tanto...

Juramento AUEI!




Juramento




- Juro acreditar no AUEIísmo como a melhor forma para a libertação dos valores que não tem nada a ver.


- Juro fazer da loucura, do anti-academicismo e do não respeito as instituições estabelecidas uma consequência normal e caótico do Aueiísmo.


- Juro confiar na demência como resultado final dos valores que tem tudo a ver. E, acima de tudo, juro defender meus amigos AUEI's, pois sem eles não teriamos companheiros de bar, de aventuras e de conversas sem sentido.


- Juro utilizar-me, no exercício da profissão de vagabundo incorrigível, dos princípios anti-éticos e amorais sobre os quais se fundamentam o Movimento AUEI, valendo-me deles para assegurar que as pessoas leite com pêra consigam abrir a sua mente para um mundo sem caretisses.


- Juro, no exercício pleno das minhas funções AUEI's, combater os valores que não tem nada a ver e o leite com perismo, ajudando todas as pessoas com a sabedoria AUEI sem fazer distinção de classe social ou poder aquisitivo.


- Aueis de todo o mundo UNI-VOS!

- AUEI!

Falando da Vida


"...se a morte vier me encontrar, ela sabe que estou entre amigos, falando da vida e bebendo num bar..."
(Rodger Rogério)

AUEEEEEEEEEI!!!!


Foto: Camila Bandeira.

Mestres Auei - Parte 3.


Dando sequência a série "Mestres Auei", que traça o perfil dos AUEI's mais expressivos da UECE e de outros espaços, vou falar agora do mestre Germano, filho de Germando e habitante das terras longínquas do Quintino Cunha.
Germano, simplesmente conhecido por "Magão", chegou na UECE no dia 30 de junho de 2008 e logo fez morada nesse ambiente, sendo prontamente conhecido por "caseiro da UECE". Porém, ele ainda não tinha o espírito livre, caracteristicos dos AUEI's (muito embora já levasse uma vida boêmia desde os 15 anos). Com a passagem do 1º semestre para o 2º, a sua vida, sua ótica sobre o mundo e sua forma de análise sobre as pessoas sofreram profundas transformações, principalmente após seu primeiro contato com o mestre Luís Gomes (o velha-guarda AUEI), era, até então, um garotinho juvenil e não tinha maiores pretenções no curso senão ganhar uma bolsa de arqueologia, de onde pudesse tirar o dinheiro que pagasse suas canas e cervejas. Mas como o seu destino reservou muito mais, ele passou a desenvolver pensamentos revolucionários (mas "revolucionários" do bem) e que se identificou instantaneamente com os pensamentos AUEI's dos demais AUEI's que, até então, se encontravam presos aos modo "leite com pêra" de viver.
A partir daí, tudo mudou!
Magão passa a ter uma convivência mais direta com pessoas como Bruno, Preto e eu, convivência essa que garantiu a nota 9,0 na cadeira de Brasil II. Daí em diante Magão se dedicou intensamente aos objetivos AUEI's que visa simplesmente a busca pela liberdade humana e o desprendimento ao academicismo hipócrita e feroz. Com isso, Magão rompeu com "os valores que não tem nada a ver" (pincipalmente com a maldita musica erudita) e transgrediu todos os conceitos sociais de formação humana, tão propagados por essa sociedade equivocada e careta.
Hoje Magão é o maior responsável pelo desenvolvimento de idéias da linha AUEI (movimento expressivo sob todos os aspectos e muito atuante principalmente na UECE, que pode-se confundir com a geração Beat, de Kerouac), é ele o responsável pela boa maculação das cabeças ocas do ambiente universitário, é ele quem planta nessas cabeças os ensinamentos perpétuo do sábio AUEI Luis Gomes, fazendo brotar os frutos que nutrem a razão sonhadora AUEI.
Pelas melhoras que estão acontecendo lentamente na UECE, muito devemos agradecer ao Magão!

***

Somente pelo aueiísmo é que atingiremos a alegria de sermos humanos...e eu estou embriagado!!!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Mestres Auei - Parte 2


Segunda parte da nova série "Mestre Auei", agora com o primeiro a disseminar o Aueismo como movimento: Ronald (mais conhecido como Rolald).

A História dos Auei’s (Rolald, George, Luiz Gomes, entre outros...) tem como âmago a UECE, apesar do ambiente ferozmente acadêmico, hipócrita e cheio de gente "babona" dos professores, Rolald soube modificá-lo à sua maneira, foi ele quem me tirou da sala a primeira vez e para lá quase nunca mais voltamos. Utilizando-se de uma frase sua: "O bom senso AUEI, que rege apenas uma regra, a que nos diz para sermos o nosso agrado, onde nos fazemos felizes por sermos e por agirmos da maneira que melhor nos convém" sigo dizendo que ele foi contra as convenções que todos foram quase que como zumbis seguir, do assistir aula sempre, fazer trabalhos perfeitos, provas impecáveis. Ao invés disso, Rolald provou a todos que não são essas convenções do mundo acadêmico que constroem o saber, mas sim a vivência fora de sala, a conversa com os amigos, a grana faltando, aquelas festas na Uece, enfim o ambiente não acadêmico que existe dentro do próprio ambiente acadêmico, mas que o ataca como um vírus, e nem por isso deixamos de ser estudiosos e lidos, nós Auei's zombamos dos professores caretas e sua "imagem solene", preferimos seguir na contramão desses professores, e uma das principais contribuições de Rolald foi esse desgarramento, profundo, mas não completo, do mundo acadêmico . Um cara que conseguiu uma ruma de seguidores do agora S3 do curso de história, seguidores esses que foram fortemente influenciados por suas idéias e delírios, um cara que manja de muita musica Auei e não tem frescura para cantar uma musica realmente boa por mais que os outros não achem. Um cara que leva realmente a sério o espírito Auei e que o pratica o tempo todo contaminando os outros com a sua alegria, simplicidade e loucura. Rolald e suas frases, "é porque tem hora que a gente tá legal e tem hora que a gente não tá legal". Enfim, um cara que percebe que não estamos nesse plano terreno só de passagem e vive a vida tal qual ela deve ser vivida, com muito fervor e com uma grande dose de Aueismo (fortíssima dose), uma vida com menos preocupações e fazendo pequenas coisas, essas pequenas coisas que nos faz realmente felizes.
Para Rolald a vida é coisa artística!
AUEI!!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Momentos de Sabedoria Auei

À caminho da praia do futuro nesta terça feira de manhã, junto com meus companheiros Aueis Thiago e Magão, entrei numa boa discussão sobre o que é a vida e sobre como devemos agir em nossa estadia nesse mundo de meu Deus. Falávamos de conhecer outros lugares, sobre novas experiências, sobre aprender novas coisas e novas culturas, e sobre como iríamos sobreviver esse dia na praia só com o dinheiro da passagem de ida. Enfim, filosofávamos sobre o estilo de vida que realmente representava os valores que tem tudo a ver, viajar pelo mundo, rompendo com o sedentarismo, e ver os "bem da vida" de pertinho. Então, em pleno terminal do Papicu, estávamos justamente vivenciando a filosofia da práxis Auei que tanto pregamos por aqui, estávamos pensando e agindo de forma auei, pois nem sabíamos pra onde aquele ônibus estava indo. Em um determinado momento, quando o 810 - Papicu/Praia do Futuro abre suas portas na parada, começamos a elaborar o que eu vou chamar de a(uei)forismas super interessantes que retratam tudo que a gente acredita. A partir dessa epifania, resolvi colocar no blog as nossas experiências cotidianas de caráter Auei que podem servir de ensinamento para as futuras gerações, ou então que pelo menos façam vocês acharem que a gente é doido. Já é alguma coisa. Enfim, caminhando rumo à barraca onde outros aueis estavam nos esperando, falávamos sobre nossos planos de viajar pra Natal - RN de carona pra ver o jogo do Fortaleza e depois ir pra João Pessoa - PB, Refice - PE, e voltar. Fazer um verdadeiro tour pelo nordeste. Chegamos até a pensar se era possível ir de avião, e foi nesse momento em que um de nós disse: "Quero muito viajar, mas não vou de avião de jeito nenhum! Devemos romper com essas coisas que voam! Pois somente nossa mente pode alçar vôos inimagináveis." Por mais imbecil que isso possa parecer agora, nós realmente estávamos acreditando que estávamos falando alguma coisa interessante. Isso é que é ser Auei, não é mesmo? Depois, percebendo que o Thiago só tinha 45 centavos pra passar a manhã na praia e depois voltar pra casa, elaboramos outra pérola: "Ser Auei é viver no limite. É saber que você pode até estar fudido, mas que não está fudido sozinho." Legal, né? Pra vocês verem como a cada dia nós conseguimos ser Auei até nos pequenos detalhes. Assim, depois de pedir algumas esmolas e fazer aquela velha vaquinha, conseguimos dinheiro pra voltar pra casa. Concluindo, acho que é importante dizer que eu aprendi muito nessa terça feira de manhã na praia do futuro com essa galera. Por mais que pareça que a gente não tenha feito porra nenhuma e eu acabei postando aqui um bucado de merda que a gente fala sem nem pensar, também é importante perceber que... é, realmente é isso mesmo.

Mestres Auei - Parte 1


Nova série do blog em que vamos falar sobre os grandes mestres Auei, aqueles que ajudaram a cunhar o termo, pois já eram Auei sempre e já fizeram grandes aueizagens.

George Herbert

Aquele que já era Auei antes do termo ser cunhado.
Entrou no curso de História no semestre 2008.1, junto com vários alunos até então muito leite-com-pêra, com o diferencial de já ter vários herdeiros espalhados pelo mundo e uma carga de conhecimento e aueizagem grande adquirida em diversos países.
Com o seu jeito visivelmente mais Auei do que os outros ele conquistou a admiração de vários dos seus jovens companheiros e tornou-se, nas palavras de Rolald, um "Ídolo da Juventude". Chegava para dois dos precursores do Auei e dizia: "Pega um cigarro seu fumante de merda!", ou então chegava para o grande aluno de nossa sala(comparado com Jacques Le Goff) e dizia "Segura a cachaça... agora segura o copo... agora bota uma dose... agora bebe!". Um cara que ousou desafiar várias das imposições da sociedade e decidiu por muito tempo seguir na contramão da mesma, por isso mesmo ele se caracteriza como um dos grandes mestres Auei da nossa escola, enfim, um cara que curte os "bem da vida" e os valores que tem tudo a ver. Infelizmente ele está ausente, peregrinando pelo mundo mais uma vez, da ultima vez que tive noticias suas estava em Honduras conversando com Manuel Zelaya a caminho da Venezuela. Aguardamos ansiosamente o retorno dele que é um de nossos maiores profetas!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Um AUEI na terra do Evo Morales (parte 2)


Pois è galera, dando continuidade aos meus relatos de cotidiano AUEI fora do meu espaço natural (UECE, Fortaleza, Feitosa...) posso dizer a vocês que hoje de madrugada cheguei em La Paz (Finalmente!!!), num frio de deixar qualquer um doido!!! Foi um pedaço terrivel da viagem, ao contràrio da parte em que subiamos a montanha, numa vegetaçao belissima, que parecia muito com Guaramiranga (esse lugar era, de fato, muito bonito...depois eu soube que era o vilarejo do Evo Moralez). Num certo momento a caravana começou a se sentir mal em razao da altura (eu quase enlouqueço com dor de cabeça, mas graças a Deus passou logo...). Ao chegar fomos direto a um posto de saude, fomos medicados e seguimos rumo a uma pousada, onde eu dormi umas 2 ou 3 horas...Ao acordar fomos fazer um passeio pela cidade (que lembra muito o Rio de Janeiro, com seus morros e casas simples), porèm, tem muitas construçoes històricas por aqui (A Catedral e o Palàcio do Governo, por exemplo, sao belissimos). Fomos na Universidade onde vai acontecer o ELEH (Encontro Latinoamericano dos Estudantes de Història) e conhecemos uma galerinha legal, depois passeamos pela cidade (parando de 5 em 5 minutos, exaustos e sem folego!!!). Agora estou aqui, na internet, contando pra vocês um pouco dessa aueizagem toda que estou vivendo!!!

OBS 1: Ontem, na hora do jogo Brasil X Bolìvia, eu estava passando pela cidade de Cochabamba, onde paramos e acompanhamos um pouco do jogo...todo mundo ficou triste pelo Brasil ter perdido, menos eu, que, AUEI como sou, estava em ritmo de festa com a camisa da seleçao da Bolìvia, que estou vestindo atè esse presente momento (risos)!!!!!
OBS 2: Eu estou tomando chicha, uma bebida tipica boliviana que è feita a partir da fermentacao do milho ou outros cereais (foto: abertura do ELEH Bolivia)

sábado, 10 de outubro de 2009

Breves notícias de nosso aventureiro AUEI na Bolívia!


Venho a pedido de nosso grande mentor e amigo, Rolald, escrever algumas linhas sobre como foi a sua viagem até agora e as suas impressões dos lugares por onde passou. Falei com ele a pouco na internet e a primeira coisa que ele me disse foi: "cara...o teclardo é estranho...nao sei mexer". Isso mostra bem as diferenças culturais existentes ahaehae.

Bom, ele cruzou a fronteira da Argentina-Bolívia hoj de manhã, mas ainda chegou em La Paz. Ele disse também que é tudo muito estranho, mas que até agora a viagem foi bem tranquila até agora. Em relação a paisagem o nosso mentor AUEI não deixa passar despercebido as peculiaridades, com o seu olhar clínico ele descreve o que viu até agora: "
cara...é complicado....a gente tem passado nas fronteiras e é uma putaria em cada passagem...a argentina (nos lugares que a gente passou) parece caucaia e é mais quente que o Piaui". Ele também me descreveu como estão sendo as paradas nos postos de gasolina: "a gente tem aueizado nas paradas....tomado banho e cagado nos postos de gasolina...alguns parecem o Iguatemi".

Não consegui falar mais com o nosso aventureiro, porque já estava acabando o seu tempo na lan house boliviana. No mais, ele está bem e auei! Aproveite a viagem companheiro, estamos todos do saudade de você! Volte logo, auei e fim de papo!

Um AUEI na terra do Evo Morales!


Galera, é carregando muita saudade no peito que eu escrevo para voces...
Estou na terra do Evo e estou marcado pela saudade e pela vontade urgente de voltar, mas, enquanto nao volto, a solucao é curtir tudo aquilo que essa aventura tem a me oferecer (risos).
Cheguei hoje na Bolívia, porém, como hoje é feriado, estamos impossibilitado de seguir viagem, pois as ruas estao tomadas por barracas de camelos, podendo continuar a partir das 18:00h.
Enfim, de todo modo, está tudo muito bem, estou bem, estou curtindo muito e estou fazendo justica a minha natureza AUEI.

Sendo assim, aguardem mais noticias desse AUEI que está longe de casa, da UECE, dos amigos e das danacoes que só um AUEI autentico sabe danar...

OBS: Fui enganado!!! essa terrinha é muito quente da porra!!!!!!!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Valores que tem tudo a ver!

Vou iniciar a partir de agora no blog Auei a seção Valores que tem tudo a ver, onde cada um de nós postará o significado desses valores afora o idealismo, ou seja, saindo do plano das idéias e partindo para exemplos concretos de nossa vida. Mostrarei, então, meus 10 ensinamentos de sabedoria Auei.

Pra começo de conversa devo dizer que, para nós aueis, tudo que acreditamos e fazemos em nossa vida deve ser regrado por valores que tem tudo a ver, desde uma viagem a pé para Canindé à uma ida para a Bolívia. Ser auei é saber articular suas convicções e atitudes particulares com as da coletividade, é saber reconhecer as contradições do way of life de nossa sociedade e aproveitar os pequenos prazeres que o away of life pode nos proporcionar. É perceber que somente os pinos quadrados nos buracos redondos da vida são capazes de mudar alguma coisa. E é por causa disso que somos auei. Isso são valores que tem tudo a ver:

1. Aproveitar os pequenos prazeres da vida, como subir num pé de araçá, contemplar o sol e as estrelas, dar uma cagadinha...2. Desapego aos valores de higiene e de beleza superficial...
3. Desapego aos bens materias desnecessários...4. Respeito ao patrimônio público e aos personagens auei de nossa história...5. Rompimento com o academicismo e com a hipocrisia da vida universitária...
6. Saber articular sua vontade com a dos que estão ao seu redor...
7. Se alimentar bem...
8. Viver cada dia como se fosse o último, sem se importar com as consequências...
9. Respeitar os novatos e saber compartilhar sabedoria...
10. Por último, ser carismático para cativar os que estão ao seu redor...
Estes foram meus 10 ensinamentos de sabedoria Auei. E pra você? O que são valores que tem tudo a ver?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Romaria Auei.


Como foi possível perceber estive ausente na ultima semana, inclusive quase sem poder me comunicar com o mundo além da estrada. Pois bem, estive participando da tradicional romaria até a cidade de Canindé, localizada a nem um pouco convidativos 120km de Fortaleza, que tem como significado para os romeiros cumprir suas promessas ou, simplesmente, agradecer a São Francisco das Chagas.
Devo começar dizendo que a romaria que participei foi a mais Auei de todas, saímos da Rua Mozart Pinto, que fica no bairro do Monte Castelo perto da casa do Dudu, que inclusive foi me deixar lá, ás 16 hrs, com a mochila nas costas e muita determinação, expressa nas palavras de dona Neize: "Fé em Deus e pé na estrada". No total haviam 8 pessoas com a gente, inclusive uma senhora de 70 anos, Dona Neize, e um senhor de 64 conhecido apenas como bigode, depois nos juntamos com mais "três caras brabos do interior". Caminhando somente a noite, iluminados pela lua e rodeados pelas belas serras de Caucaia, Maranguape e Canindé iniciamos nossa peregrinação ao santuário de São Francisco de Assis, alguns pontos dessa romaria devem ser ressaltados, o seu caráter mais do que Auei, pois caminhávamos feito loucos, por cerca de duas horas, e quando parávamos era para descansar deitados no asfalto a cerca de pouco mais de um metro da pista, com os carros passando do "tamanho de um bombom", tinha que lutar contra muriçocas do tamanho de pombos, enfrentar as dores que se espalhavam por todo o corpo, enquanto as outras romarias grã-finas, nas palavras de dona Neize, possuíam carros de apoio para levar as mochilas, massagistas e água o tempo todo, nós sofríamos com o elevado peso das mochilas nas costas, com a série de calos que apareciam no caminho, dor no joelho e insetos de ruma, inclusive um maldito marimbondo que ferroou minha mão, que ficou do tamanho de uma manga. Os pontos mais Auei de uma romaria são o de deitar na beira do asfalto e contemplar as estrelas, contemplar a lua grandiosa iluminando a noite gélida, essa atração por lugares silenciosos, o prazer de cagar no mato(isso é muito Auei), ligar para um velho amigo do nada, conversar com gente mais velha e aprender muita coisa sobre a vida e os valores que tem tudo a ver, viver com pouco dinheiro e perceber que tudo é um grande e estranho sonho. Criei uma grande admiração pelas pessoas que estavam comigo nessa valorosa aventura, pessoas realmente humildes, que com o pouco que tem, vivem rindo, contando piadas, histórias e curtindo a vida tal qual ela é, com seus altos e baixos sem reclamar de nada, e aprendi que a verdadeira beleza da vida é ter humildade e ajudar quem precisa na primeira oportunidade que aparecer.
Quando chegamos em Canindé, após longa luta e mais cansados do que nunca, encontramos uma cidade tomada pela fé, um ecossistema vivo e pulsante de pessoas Auei que na simplicidade de seus corações seguem a vida sem cair nos vícios da podre sociedade em que vivemos, pagando suas promessas com uma devoção que até quem não acredita em Deus fica emocionado. No sábado a tarde, já mais relaxados, tomamos um porre memorável em que ficamos conversando sobre os "bem" da vida e os valores que tem tudo a ver. Enfim, com todos os ingredientes já citados, foi uma caminhada com o espírito Auei, que deve ser vivido com paixão, com fervor, com a determinação de um romeiro que passa quatro dias caminhando para Canindé no frio da noite.
Termino com uma frase que expressa um pouco do que penso, do que é ser Auei e fazer valer a pena essa denominação: "Para mim dá tudo na mesma, contanto que seja excitante e dê a volta ao mundo".

sábado, 3 de outubro de 2009

Um Auei para Rôlald.

Dentre as muitas provas de força do espírito auei presente na nossa turma eu acho que essa experiência dos pedágios, que nós participamos, feitos para ajudar o nosso companheiro Ronald em sua epopéia estudantil rumo à Bolívia foi uma das mais expressivas e importantes. Tudo isso acaba comprovando o quanto o Movimento Auei é forte, unido e possuidor de uma doutrina solidária, firme e inabalável, pois no momento em que o nosso colega cabeludo e saco de lixo precisou de nós, tudo que ele precisou fazer foi gritar "AUEI!" que nós aparecemos para ajudar, cumprindo com um dos mandamentos do Manifesto do Movimento Auei que diz: "Sejais Auei e proporcione o Aueísmo do próximo". Todos concordam comigo quando eu digo que todo esse esforço foi o maior possível para que nosso amigo pudesse ir pra La Paz nas melhores condições possíveis, para que ele pudesse espalhar a doutrina Auei em territórios internacionais e trazer muitas coisas boas pra gente! (alucinógenos se possível)

Por isso fica aqui meu boa viagem e boa sorte pro nosso amigo Rôlald! Auei!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Pensamento AUEI.


"A vida é como as pessoas e tem coisas que eu nem sei" (Cavalcante Neto).

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Para AUEI ouvir!


É impressionante o poder e a energia que a musica possui sobre as pessoas! Pensar a musica como uma expressão universalizante das culturas e das performances artísticas é pensar na unidade que os povos deveriam representar no mundo.
Foi fuçando no youtube que vi a beleza das canções da Joan Baez, cantora norte americana de folk que fez muito sucesso ao lado de Bob Dylan, com quem namorou por um certo tempo.
Deixando esses detalhes de lado, recomendo essa canção (It Ain't Me, Babe ) ao público AUEI desse distinto blog, porque é na beleza da canção e do poder de cantar que encontramos o amor pelas coisas. Mesmo através da universalização, já dita, que a musica propõe em sua natureza, reconheço minha pouca afinidade com canções estrangeiras, talvez pela minha ignorância sobre as línguas alheias. Mas, mesmo assim, vejo na musica, seja qual for ela, o poder de tocar e transformar a todos, independente de raça, religião ou opinião. E essa musica, em particular, me fez um pouco mais feliz após ouvi-la.
Nesse vídeo, Joan Baez e a simplicidade de sua musica, que consiste somente em voz e violão, me lembra muito a chilena Violeta Parra, cantora, poetisa e artista plástica que sucumbiu a um fortíssimo amor, levando-a ao suicídio. E, de certo modo, tal relação é existente, porque em sua carreira, Joan Baez gravou canções latinas, inclusive da própria Violeta Parra (a belíssima “Gracias a la Vida”), além da tradicional canção brasileira “Mulher Rendeira”, de Zé do Norte, que está intitulada como “O Cangaceiro” no disco “Joan Baez volume 5” de 1965 (onde você também pode encontrar a musica “It ain’t me babe”).

Espero que gostem!

Um forte abraço e aguardem mais dicas de canções para AUEI ouvir.

Joan Baez - It Ain't Me, Babe (Live 1965)
Obs: Link do disco "Joan Baez Volume 5 - 1965.

Noticias sobre o Magão.

22:35h, Terminal do Papicu. Tudo absolutamente normal. Lá estava eu, como todos os dias, esperando o Aldeota, ônibus que me leva pra casa. Porém, para minha surpresa, meu celular toca, quando eu atendo, para a minha surpresa novamente, é o meu amigo Magão.
- Ei máh, é o Magão!
Para quem não sabe, o Magão saiu em romaria para Canindé a pé, romaria essa que reflete muito bem a natureza AUEI desse sujeito e sua conseqüente admiração pelo Beat Jack Kerouac, autor que muito o influencia.
-E aí cara, tudo bem? Como estão as coisas? Onde tu tá? Rapaz, que bom falar contigo...
Foi uma seqüência desconexa de perguntas que eu fiz, foi uma coisa alucinada, eu estava, de fato, muito feliz de ter noticia desse cara que conhecemos simplesmente por “Saco de Lixo”. Ele me disse que estava bem, que tava descansando da caminhada em algum lugar de Maranguape e que está curtindo muito a experiência. Esse Magão é mesmo um AUEI, eu pensei enquanto falava com ele. E disse para ele: cara, você ta vivendo uma experiência mais AUEI do que a minha nos próximos dias (me referindo aos seis dias que vou passar dentro de um ônibus, rumo a La Paz, na Bolívia). Ele me disse que vai chegar a Fortaleza a tempo, no domingo, para que na segunda ele me veja antes de minha viagem.
Depois ele me pediu o numero do celular da Elaine, disse que ia escrever alguma coisa e, após isso, encerramos a conversa.
Ao chegar em casa, recebo uma mensagem dele pelo celular, que dizia o seguinte:

“Somos valorosos aventureiros em busca das mais desafiadoras empreitadas e que não se amedrontam diante das dificuldades, e sim buscam superá-las, tornando assim tudo mais AUEI e trazendo mudanças a todos que nos rodeiam, porque cada passo que damos significa uma nova aventura! AUEI.”

(Risos) É galera, isso tinha que ser registrado nesse querido blog, porque coisas assim só mostra que estamos vivendo o aueiísmo com muito amor e compromisso nos nossos dias de juventude. O Magão está mostrando que ser AUEI, para nós, não se limita às teorias impressas no nosso cotidiano ueceano, mas rompe as barreiras da palavra e se expressa através de nossos atos e comportamentos, de forma que a estética AUEI se mostra claramente nessa aventura vivida pelo Magão.
Sendo assim, desejo ao meu amigo muita boa sorte, muita alegria e muita aueizagem nessa trilha por onde ele está caminhando. Porque agora ele me provou que é capaz de carregar um tronco de árvore por um, dois quilômetros, mantendo esse espírito iluminado de sempre e que é próprio dele, que é legal...que não é careta!
*** *** ***

Obs: Todos na UECE estão com muita saudade! Você está fazendo muita falta! Palavras da Rachel “Hannah Branca”.

sábado, 26 de setembro de 2009

AUEIÍSMO E LEITECOMPERISMO: Até onde esses meios de vida convergem e divergem?


Fazendo uma definição clara do “aueiísmo” dentro do espaço social em que vivemos, entendemos que esse pensamento, essa estética e esse meio próprio de vida se fazem sob o significado de uma total liberdade de expressar-se e mostrar-se solto. Estamos cientes desde sempre que o “aueiísmo” é uma representação clara dos desprendimentos a esses valores caretas, há muito superados, porém, mantidos inexplicavelmente por essa sociedade cansada e seus velhos signos de moral e organização.
No outro extremo, entendemos na representação “leitecomperista” figurada nas pessoas reservadas de certos valores, não precisamente aqueles valores que não tem nada a ver, mas simplesmente valores reprimidos por um longo processo de evolução do pensamento conservador, instalado, principalmente, no seio da família, de onde tiramos a nossa quase total formação educacional e social. O “leitecomperismo”, dessa forma, se expressa através dos sentimentos “aueiístas” reprimidos e até mesmo policiados pela organização moral e social existente desde sempre, de forma que, de uma forma bem sintética, podemos dizer que o sujeito LEITE COM PÊRA nada mais é do que um AUEI preso ao tradicionalismo socialmente construído.
Nesse sentido, é necessário entender que o homem tem, por tendência natural, o espírito AUEI, porém, pela construção viciada de nossa civilização, onde se tem tentado controlar o caos, numa tentativa sem maiores sucessos, o “aueiísmo” passou a assumir um caráter inválido no espaço em que vivemos, sejam esses espaços acadêmico, religioso ou outros onde o homem se dotou de uma “fachada” para esconder suas tendências a liberdade desenfreada, signo máximo do “aueiísmo”.
O “aueiísmo” representa, dentro de nossa realidade, a livre elevação de espírito, de elevação das mentes e das idéias, antes presas ao peso do sufoco “leitecomperista”, que não permitia ao individuo maiores performances AUEI’s, nem tão pouco a elaboração de uma postura intelecto-auei. O sujeito AUEI é aquela pessoa que, por força maior de sua natureza AUEI, conseguiu se desvencilhar e romper com as cercas “leitecomperistas”. Porém, ainda assim, o sujeito como AUEI, ainda mantém certos resquícios “leitecomperistas”, uma vez que podemos entender no “leitecomperismo” uma condição de relação social necessária no mundo careta, não sendo, por isso, uma condição totalmente antitética ao “aueiísmo”.
Assim, fica claro que o “leitecomperismo” e o “aueiísmo” existem numa relação de complemento, onde o “leitecomperismo” é um controle, um medidor de segurança do “aueiísmo”, para que, dessa forma, não se permita excessos já tão permitidos no “aueiísmo”. É, por isso, o “aueiísmo” e o “leitecomperismo” duas representações que ora mostram-se contrárias, ora mostram-se favoráveis, numa relação tensa onde não se definem limites e nem se medem coerências.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pontos de destaque AUEI.




Corações AUEI’s, que voam dotados da liberdade particular da natureza de nossa proposta! Ser AUEI para suportar a vida, mas não falo da vida em sua essência ideal, que nos faz vivos pelo milagre e que prova, com isso, o belo projeto em andamento que somos, mas o que ela se tornou, a maneira que a macularam e a forma criminosa que uns a tem considerado, fazendo das relações cotidianas uma regra medida e pesada, onde os seres (todos os seres, desde que se permitam prender-se) estão subjugados a essas regras.
O bom senso AUEI, que rege apenas uma regra, a que nos diz para sermos o nosso agrado, onde nos fazemos felizes por sermos e por agirmos da maneira que melhor nos convém. Onde buscamos a paz no sossego suspeito das árvores que nos cercam e que nos tem simpatia.
O espírito AUEI, que flui espontaneamente de nossos corpos e que reflete a engenharia impecável de Deus, fazendo-nos pensar ao menos uma vez que há algo muito maior do que tudo isso que conhecemos.
A alegria AUEI, marcada pelo vicio e pelo descontrole em ser feliz, encarando os desafios com a leveza risonha, impressa nas margens claras do espírito e do gosto da carne. A alegria que prova, em dias tão difíceis, que ser AUEI é uma necessidade de transformação do cotidiano.
Pensar como pensa um AUEI, trazendo para dentro da cabeça o resultado do que, há pouco tempo atrás, havia saído da mesma cabeça, do mesmo lugar, numa mesma produção. Pensar como pensa um AUEI, desprendido de valores que não tem nada a ver, que são, comprovadamente, caretas, valores eternamente submersos na lama de barro, lodo e água de privada. Pensar como pensa um AUEI, novamente, e pensar pela segunda vez o que um AUEI próximo a ti pensaria, compreendendo a realidade AUEI do teu próximo, e permitir ser analisado e construído pelos demais AUEI’s.
Assim, ser AUEI não requer nenhuma regra, requer apenas a aceitação da nossa natureza individual-coletiva, entendendo, a partir daí, que o ser humano nasce AUEI, a sociedade apenas o complementa.

domingo, 20 de setembro de 2009

Como me tornei AUEI.

É mais simples do que parece ser. E assim eu percebi, durante aquela manhã em que eu, acordado, ainda via estrelas no céu, estrelas da noite que insistiam em existir, permanecendo forte e humilde sob o sol de nossos dias. E era assim, dessa maneira, a insistência de surgir, e surgia por entre a terra frouxa no pé da calçada de nossa casa como surgia o amor no sorriso simples da primeira menina. E, absolutamente convencido de que eu não esperava por nada que não viesse da minha vontade, pensei duas vezes sobre aquela árvore, onde, suspenso pelos sonhos ousados, eu brincava como brincava antes correndo pelos quartos e salas. Era assim, novamente preso apenas pelo espaço vago dos olhos de nossa alegria, aberto e cortado pelo vento agreste que varria nossa vizinhança, que eu vivia minha vida. Tudo isso passou e, quando a poeira do cotidiano baixou, eu me vi só, tão só e tão pensativo como nunca fui, traçando maneiras de me explicar e de expicar tudo aquilo que minhas mãos materializam, de pensar o pensamento pensado por mim mesmo e que não me tem uma origem tão clara como deveria parecer ter. Era essa poeira cotidiana o perigo que me sufocava e que tirava meu fôlego de menino, deixando-me tão sujo quanto os dias de briga entre nossos irmãos, desesperados para viver sem sequer se importar com o que teriam que fazer para isso. E foi assim, marcado por um pouco de dor e lavado com toda felicidade do mundo, que eu me tornei AUEI...
***
Mermão, foda-se ó...Ser AUEI é falar o que pensa e como pensa, é curtir o barato e não ser careta, é mais do que tudo isso, é estar legaaaaaal. O cara AUEI é aquele cara que sabe fazer uma coisa, duas coisas no máximo, mas que sabe fazer bem, é aquele cara que carrega um tronco de árvore por 1km, 2km...Ser AUEI é, em sintese, o anti fruto gerado pelos nossos dias de hoje.
E fim de papo...

Introduzindo

Se você é do tipo de pessoa naturalmente inquieta. Que sempre se perguntava porque seus amiguinhos da escola eram tão normais. Se sempre achou todos muito previsíveis. Se você é do tipo que mija na piscina por opção política e não come vegetais porque considera isso crueldade. Se a transgressão dos valores sociais lhe é algo natural, este blog tem sentido pra você.

O blog Auei nasce para discutir tudo que é relativo ao movimento auei no mundo contemporâneo, e nós, deformadores de opinião, mostraremos para vocês a beleza dos valores que tem tudo a ver. Eu sou um dos contribuidores daqui e espero que consiga introduzir em vocês, várias vezes, o Auei-ismo.

Minha primeira postagem, então, tem de ter alguma mensagem importante para vocês, e esta é: Todo dia, ao acordar, não se perguntem o que deve ser feito para o trabalho ou para a faculdade, e sim, o que pode ou não ser feito para tornar seu dia mais auei! Pois, como já dizia o mestre Belchior, com seu bigode exemplar, enquanto houver espaço, corpo, tempo, e algum modo de dizer auei, cantemos. Até a próxima.
Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam.


Já dizia Jack Kerouac!!

Vivemos a era dos milagres. Foram-se os dias do sossega-leão; os tarados estão na pior; os ousados trapezistas quebraram as vértebras. Era de maravilhas, quando os cientistas, em cumplicidade com os sumos sacerdotes do Pentágono, ensinam de graça a técnica da destruição mútua, porém total. Progresso, pois sim! Faz disso um romance legível, se conseguir. Mas não me vem reclamar das misturas de vida com literatura direitinha e limpa sem lixo radioativo. Que falem os poetas. Eles são AUEI mas não são os donos da bomba. Pode crer: não tem nada limpo, nada saudável, nada promissor nessa nossa era de maravilhas só o cantá-la. E a última palavra provavelmente vai ser dos Ronalds da vida.

Adaptado do texto de Henry Miller.

sábado, 19 de setembro de 2009

Primeira postagem.


Essa primeira postagem tem o intuito de dar as boas vindas para quem tiver a boa vontade de nos visitar. Espero que gostem do conteudo. Em breve texto de Bruno Rodrigues e Rolald Rodrigues.
Abraço a todos.