domingo, 6 de dezembro de 2009

A prostituição acadêmica.


Essa velha conhecida, porém negada pelos alunos que não querem enxergar que ela existe. Prostituição acadêmica é quando o graduando “vende a alma” a um professor (quase literalmente) para conseguir um futuro beneficio como uma bolsa na graduação/mestrado/doutorado e por ai vai. A questão não é o aluno conseguir ou não essa bolsa, mas a forma como ele a consegue, pois muitos alunos conseguem com esforço, existem exemplos assim na UECE, mas estou falando aqui da forma como os professores tratam os alunos, como de praticamente obriga-los a ficarem na biblioteca o dia inteiro por conta de sua pesquisa, como se eles fossem se formar amanha. Ou pior ainda, os alunos que sabem dessa realidade, mas que se submetem mesmo assim a esse excesso, pois como já foi dito, podem conseguir os privilégios que só os professores podem dar, esses alunos deixam de sair com os seus amigos, complicam-se em outros cursos que fazem como cursos de língua estrangeira, não têm mais vida, pois passam o dia inteiro fora de casa pesquisando para sua pesquisa como se o mundo fosse acabar ontem. E pior ainda (!!!!) babam os professores até não dar mais, pois como disse em outro texto, eles sabem dos podres de alguns professores, mas mesmo assim os defendem, ficam com raiva quando falam deles e acatam suas “ordens” como se estivessem obedecendo pai e mãe, pois uma coisa é você ter amizade com determinado professor, como existe na UECE, outra coisa é você babar o professor e dizer que isso é amizade. Outro agravante da prostituição acadêmica é que outros alunos, por exemplo, em um grupo de pesquisa, se esforçam muito mais do que um ou outro aluno do grupo e na hora que rola a bolsa ela vai para o mais babão do professor/professora orientador. Esse mundo (academicista) cão que cria mais e mais competições, não pelo maior esforço, mas sim pela maior “puxação de saco” e para alimentar ainda mais essa vaidade acadêmica dos professores.
Mais esse podre do mundo acadêmico, quando penso que já chegaram ao cúmulo eu encontra cada vez mais deles!

7 comentários:

  1. Germana diz: Para passar a tarde debruçada sobre um jornal dos anos 40 e fazer uma análise do cotidiao fortalezense nesse período, eu cobro "finthy réaissss"...

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  2. A mim também...mas só um bocadinho só...nada demais...nada que me tire do sérío, que doa no meu coração, que abale minha coordenação motora (klhafgçlhjgçlk) e me dê vontade de MANDAR TODO MUNDO PRA PUTA QUE PARIU!!!!

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  3. o pior é que a gente se esforça pra conseguir uma bolsa, mas sabe que, no final, ela vai pra quem trabalha menos e engana mais.

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