segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A reprovação


Existe dois alunos que entraram na universidade no ano de 2008, jovens e desconhecendo o feroz ambiente academicista, foram pegos de surpresa com a violenta esculhambação que permeava aquele meio. Porém eles logo criaram meios para se adaptar aquela merda toda, passaram pelos professores dos mais escrotos (desde um pretenso aspirante a Europeu, um pseudo-mestre da música e um bruto, simplesmente bruto) que tentaram de toda forma reprová-los. Meio que alheios a isso e preocupados com outras coisas mais importantes e freqüentando poucas aulas, eles sempre tiveram pouco tempo para se recuperar, pois apenas meses depois das aulas começarem eles iam para elas, por conta disso os professore puxavam brigas, partiam para a grosseria, passavam temas dificílimos, livros enormes e prazos curtíssimos, mas esses alunos sempre conseguiam se desvencilhar, ou com desculpas absurdas como cajueiros caindo em casas, trabalhos que eles insistiram que tinha entregado, quando não os tinham, e ainda doenças absurdas ou mesmo com a velha lábia que resolve quase tudo.

Eis que aparece um nipônico baixinho, com aparência (falsamente) simpática e que nunca foi um grande problema e os reprova sem mais nem ver e sem direito a avaliação final, a sacanagem foi tão grande que eles ficaram atônitos, pois eles foram os primeiros a conseguir fazer isso, da mesma forma que o professor foi o primeiro a conseguir reprová-los.

Enfim, mais uma grande esculhambação do cotidiano academicista em que estamos inseridos, mais nada a dizer.

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