Por fim o homem, aquele que é base e ponta de todas as dores, que pronuncia o pecado sobre o ombro do amor e que manifesta qualquer maldade nas páginas de suas principais lembranças de menino. Esse é o homem, humano, pai das tormentas e órgão vital da natureza infeccionada. Ele é o homem habitante dessa terra sinistra e caminha de acordo com sua força, sua idade e sua disposição. se for preciso amar, ele ama, se for preciso matar, ele mata, se for preciso fugir, foge e não há outros meios de atingi lo senão pelas suas próprias ambições. Peixe morto pela boca, passarinho preso na arapuca, homem cativo do dinheiro. Homem pai da solidão, é ele, e mais ninguém, o beijo universal e variante de nossos medos.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
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