terça-feira, 21 de agosto de 2012

Santíssimo Sangue.

Da saudade que eu sinto cai uma gota d’água que refresca minha angústia, desenhada nas costas de minha vida, e da minha janela violenta eu vejo o retrato do escândalo criminal, onde me lanço nesse engenhoso túnel que me consome numa tristeza quieta, e penso, como se eu não pudesse mais ser o rosto sereno de meus pecados, para além da vontade que sinto de possuir nas mão o Sagrado Coração de Jesus e o santíssimo sangue de tuas lágrimas que cai, como água salgada, no meu coração, já não tão sereno de ver a pedra silenciosa da minha solidão, forçada pela telha partida com o peso do ladrão que arma a ação enganadora do demônio contra minha felicidade, que sempre me foge no período de ausência do grande amor que tenho, lindo forte e misterioso, para além da tua ausência, pois essa é a ação da saudade

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